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MIRABILIS – CELEBRAR UMA DÉCADA

MIRABILIS – 10 anos a celebrar o irrepetível

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo celebra, em 2021, os 10 anos da primeira vindima MIRABILIS com a criação de dois lotes únicos. A viagem da memória leva-nos a 2011, primeiro com o MIRABILIS Branco, que representou na altura a projeção dos vinhos brancos do Douro ao mais alto nível em Portugal e no mundo, e depois, no ano seguinte, o MIRABILIS Tinto.

Nessa vindima na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo decide-se criar dois vinhos com assinatura, uma nova reinterpretação do território em que o objetivo era produzir vinhos raros e de enorme longevidade, vinhos irrepetíveis. Liderado por Luisa Amorim, o grupo de trabalho foi apoiado por Ana Mota, na viticultura, e Jorge Alves, na enologia. Luisa Amorim tinha acabado de festejar os seus 40 anos e na altura, no discurso de lançamento do primeiro MIRABILIS na Quinta Nova, referiu “a vontade de ir mais longe”, sublinhando que “num terroir de 85 ha de vinha em produção integrada em 41 parcelas de vinhas distintas, com castas indígenas próprias, sentimos que podemos trabalhar o detalhe, selecionando a seleção, da seleção, da seleção…”.“Em 2010 construímos um pequeno projeto – Atelier do Vinho – que veio permitir à Quinta Nova tratar os vinhos como obras de estudo (studere). No Atelier tudo é manual e o cenário são os antigos lagares de granito da adega, original de 1764, onde foram colocados diferentes balseiros em madeira e cubas de inox, num total de 17.800Lt, para desenvolver pequenas vinificações de parcelas e sub-parcelas da quinta e ensaiar diferentes sistemas de maceração e maturação. Tudo é feito sob um rigoroso controlo, desde a seleção das uvas à sua receção”, reafirma Luisa Amorim.

Em 2021 a família Amorim celebra o aniversário desta vindima tão especial e dá-se o mote para o lançamento do MIRABILIS 2019, Branco e Tinto.

Jorge Alves, enólogo da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, descreve hoje o enquadramento do MIRABILIS Branco 2019: “Existirão poucos sítios no mundo como o Douro. Os grandes vinhos nascem aqui. Neste enorme vale questionamos tudo. Todos os anos, avançamos sempre com a mesma energia para uma nova criação, para a originalidade, recomeçamos um novo lote. E as vinhas em altitude parecem alinhadas connosco. Aqui nada se repete. Percorremos os bardos, as videiras os cachos. Conhecemo-nos. É na cintilante textura dos vinhos brancos de altitude que podemos encontrar tudo: frescura, densidade, transparência, gravidade, mineralidade, tensão e precisão. São complexos e completos. Trazem-nos os aromas frescos e sérios, de fruta, flores e especiarias. Combinam a elegância e a alegria. Vibram e explicam a origem. Os grandes vinhos são assim, explicam tudo; falam connosco, são únicos, opõem-se à repetição”

Já sobre o MIRABILIS Tinto 2019, Jorge Alves transporta-nos novamente para o coração da vinha: “No gesto certeiro e firme que toca as folhas rugosas das videiras velhas existe a dedicação de uma vida. As uvas que resistiram ao tempo foram colhidas em meados de Setembro. Aqui os ténues equilíbrios de aromas, texturas e sabores parecem mais acentuados. Os mostos alegres mostraram a energia acumulada desde a floração de Maio. Complexidade, elegância, sofisticação e gravidade tudo na medida certa. São estes vinhos texturados por taninos finos, pela profundidade extrema e pela precisão que nos transportam para outras paragens. É assim o MIRABILIS, que num ato heróico sai do Douro e nos faz viajar pelo mundo; faz-nos recordar elementos finos de regiões clássicas e sensações puras do outro hemisfério. Cada gota encerra o vigor, a robustez e o perfume de um Vinho exclusivo, irrepetível.”

Assim nasce este grande nome no mundo dos vinhos, MIRABILIS, batizado desta forma por representar “algo maravilhoso” (do latim) e por refletir uma filosofia de interpretação territorial, fruto de um trabalho desenhado até ao mínimo pormenor, desde a recriação do processo manual, ao controlo da seleção das uvas até à receção. O briefing ao enólogo para a elaboração do tinto não poderia ter Touriga Nacional, tinha de ser um vinho para wine aficionados, um vinho altamente preciso, que fosse do Douro para o mundo, que se tornasse um lote único, um Grande Vinho do Mundo. O branco foi buscar inspiração à Borgonha e revolucionou o conceito dos grandes brancos em Portugal, um projeto desenvolvido na altura por uma equipa jovem que viajou pelo mundo e que acreditou que poderia explorar sempre um Douro diferente.

A Lei do Vinho

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