Como casta bastante precoce, atinge estados de sobrematuração com muita facilidade e, nos tranquilos, cria muitas vezes vinhos muito alcoólicos e tendencialmente enjoativos. Pois bem, neste Late Harvest, todas as teorias que possam existir sobre a uva caem por terra e o prazer que este vinho de colheita tardia nos traz é uma absoluta e muito positiva surpresa.
Em 2013 houve também uma conjugação de condições climatéricas que permitiram criar este vinho, o que não ocorre todos os anos. A chuva e a humidade que se fizeram sentir em Outubro permitiram a propagação do fungo (Botrytis Cinereae), seguindo-se várias semanas frias e soalheiras que provocaram a desidratação da uva e concentração dos açúcares, até à vindima ocorrida a 11 de Dezembro.
O resultado é um vinho de cor âmbar dourado, com uma densidade e intensidade aromática rica, onde se conjugam o mel, alperce seco, citrino confitado, notas florais e, mais importante e impositivo, os aromas fúngicos tão característicos e patentes neste género de vinhos. Na boca é intenso, denso, conjugando em equilíbrio e harmonia uma acidez pujante com uma doçura fina. Com uma persistência impressionante, um final interminável é servido a 9 graus, tornou-se a melhor das companhias para um final de noite, já sem qualquer acompanhamento que não fosse o copo Simplify, da Schott Zwiesel.
A notícia não podia ser mais apelativa! A Quinta de São Luiz, no coração…
O ano de 2022 foi de franco crescimento para os Vinhos da Beira Interior, que…
O Octant Douro lança a “Semana do Produtor”, uma ação que decorre nos meses de…
O evento promovido pela ‘Grandes Escolhas’ conta, nesta edição, com cerca de 400 produtores,…
No próximo dia 15 dde Setembro, o The Yeatman promove aquela que será a última…
Se a casta Baga encontrou na Bairrada o seu território natural, a realidade mostra-nos que…