Produtor: Quinta Valle Madruga
Região: Trás-os-Montes, Sub-Região de Valpaços
Castas: Viosinho
Enologia: Luís Sampaio Arnaldo
Viticultura: Tiago Martins Ribeiro
Teor Alcoólico: 13,5%
Acidez Fixa: 4,5 g/l
P.V.P.: 5,40 €

Se repararem, nas notas de prova d’ A Lei do Vinho, sempre que dispomos da informação, obrigamo-nos a identificar o responsável pela viticultura de cada vinho que promovemos. A razão muito simples é que a arte de cuidar das vinhas e o seu imenso desenvolvimento, até científico, nos últimos 40 anos, é intrinsecamente responsável por uma melhoria inegável da qualidade dos vinhos.

E quando falamos da Viosinho, mostra-se indispensável referir o papel da viticultura, sobretudo porque estamos perante uma variedade pouco produtiva, com rendimentos bastante baixos e que, para somar, é muito sensível ao oídio e à podridão, criando, em regra com excepções,  vinhos com falta de frescura e vigor.

No entanto, e apesar do “handicap”, a Viosinho faz parte da génese transmontana e, por isso mesmo, tem que se acreditar nela e dar-lhe o melhor tratamento possível para evidenciar os seus atributos, que também são muitos.

Com uma coloração amarela dourada, revela algum exotismo no nariz pelos apontamentos florais, ameixa branca maduras e uma acidez doce (ananás). Na boca revela no imediato a percepção alcoólica, não contrariada pela acidez que, não sendo elevada, é harmoniosa com o conjunto . Evolui para um perfil mineral, fresco e convidativo aos prazeres da mesa. O envelhecimento em inox preservou-lhe a pureza, tornando-o um vinho que mostra o potencial de Trás-os-Montes também nos brancos, a um preço que recomenda comprar à caixa.